Haddad: O Brasil paga há oito anos o preço da irresponsabilidade de Aécio

Segundo o petista, pré-candidato ao governo de São Paulo, 'aquele foi o erro mortal do PSDB'

Foto: Ricardo Stuckert

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O pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Fernando Haddad, afirmou manter “uma relação pessoal” com o ex-tucano Geraldo Alckmin (PSB), vice de Lula nas eleições presidenciais deste ano. A principal crítica ao ninho tucano tem como destinatário o deputado federal Aécio Neves (MG), por “desestabilizar o Brasil” ao não acatar a derrota para Dilma Rousseff (PT) no pleito de 2014.

“O maior erro do PSDB foi cometido pelo Aécio Neves. Quando ele não aceita o resultado eleitoral e se alia ao Eduardo Cunha e depois ao [Michel] Temer para desestabilizar o governo Dilma, ele comete um erro contra a democracia”, afirmou Haddad em entrevista ao Metrópoles. “Aquele foi o erro mortal do PSDB.”

Segundo o ex-prefeito de São Paulo, “estamos pagando há quase oito anos o preço da irresponsabilidade de desestabilizar o País”. Afinal, prossegue, a vitória de Jair Bolsonaro em 2018 decorre do movimento iniciado por Aécio. “Não existe outra explicação para um sujeito tão desqualificado estar na Presidência da República.”

Haddad é um dos articuladores da aproximação entre Alckmin e o PT no plano nacional, agora consolidada. Em São Paulo, o petista avalia que os tucanos “deveriam ter ouvido mais o PT”.

“O PSDB ficou muitos anos do poder. Se o PSDB, ao longo dos seus quase 30 anos de poder, tivesse tido um pouco mais de abertura para negociar com os progressistas, a gente teria feito governos melhores. Agora, o que o [João] Doria fez não tem paralelo. Ele deixou uma herança que não é respeitada nem pelos tucanos.”

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