CartaExpressa
Haddad diz que Marçal é ‘estelionatário’ e pede rigor da Justiça
As declarações do ministro foram após votar em um colégio da zona sul de São Paulo


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse neste domingo 6 que o candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) é um “estelionatário” e pediu por rigor da Justiça diante da divulgação de um laudo falso contra Guilherme Boulos (PSOL).
“Temos um estelionatário concorrendo à prefeitura de São Paulo. É uma coisa muito grave”, disse. “Quando você vai tolerando uma coisa que está manifestamente errada, o transgressor começa a testar os limites. O que aconteceu ontem foi isso, um estelionatário testando os limites do que é possível fazer numa eleição para ganhar“, disparou o ministro após votar em um colégio da zona sul de São Paulo.
Na noite da última sexta-feira 4, Marçal foi às redes sociais para apresentar um prontuário falso que indicaria um uso de cocaína por parte de Boulos. No sábado, a perícia técnica do Instituto de Criminalística de São Paulo confirmou que o documento era falso.
O caso uniu os outros principais candidatos, mesmo rivais de Boulos, no repúdio contra Marçal. Tabata Amaral (PSB), por exemplo, incentivou o pedido de prisão do ex-coach.
Já Ricardo Nunes (MDB) disse que a Justiça precisa dar “um basta” no que chamou de “jogo rasteiro” praticado por Marçal. A campanha de Datena sinalizou que a atitude de Marçal tem como objetivo “tumultuar as eleições e fraudar a vontade do eleitor”.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.