O ministro da Economia, Paulo Guedes, tentou minimizar nesta quarta-feira 25 o impacto da crise hídrica sobre a “retomada” da atividade econômica. Ele se referiu à situação como uma “nuvem no horizonte” da suposta recuperação.
“Estou muito confiante que nós vamos atravessar. Se no ano passado, que era o caos, nós nos organizamos e atravessamos, por que nós vamos ter medo agora? Quer dizer, qual é o problema agora: que a energia vai ficar um pouco mais cara porque choveu menos? Ou o problema é que está tendo uma exacerbação porque anteciparam as eleições?”, questionou o ministro no lançamento da Frente Parlamentar do Empreendedorismo, na Câmara dos Deputados.
“Tudo bem, vamos tapar os ouvidos e vamos atravessar”, completou.
Na última segunda-feira 23, Guedes já havia reclamado do que chamou de “antecipação” do clima eleitoral de 2022.
“Estávamos realmente decolando e, agora, há uma espécie de antecipação das eleições, que, evidentemente, tem impacto sobre as expectativas. Essa antecipação naturalmente prejudica. Causa muito barulho”, disse o ministro durante o 41º Congresso Internacional da Propriedade Intelectual.
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