O Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes, não atendeu ao pedido do Ministério da Saúde, sob a chefia de Marcelo Queiroga, por uma verba extra de 15 bilhões de reais para a aquisição de medicamentos do ‘kit intubação’ e de mais vacinas e o custeio de leitos. A informação é do jornal O Estado de S.Paulo.
Em vez de liberar os 15 bilhões, a Economia disponibilizou 2,7 bilhões na semana passada, por meio de medida provisória. Além de questionar os pedidos, informa o jornal, a pasta de Guedes apontou até a possibilidade de melhora no quadro da pandemia no País.
Em nota ao veículo, a Saúde afirmou que o pedido por recursos levou em consideração a necessidade para o “pior cenário”. Mas a Economia questionou a execução de créditos já autorizados e demandou uma “avaliação” sobre a necessidade de verba complementar, diante da “possibilidade de arrefecimento da crise aguda com o avanço da vacinação e do recrudescimento do distanciamento social”.
Em meio a essa indefinição, o programa de imunização contra a Covid-19 é marcado por sucessivos atrasos na execução do cronograma. Na quarta-feira 21, Queiroga informou que a pasta só projeta concluir a vacinação dos grupos prioritários em setembro. Em março, o então ministro Eduardo Pazuello prometeu completar essa fase em maio, quatro meses antes.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login