CartaExpressa

Guedes: ‘É mais fácil erradicar pobreza do que subsidiar gasolina’

O ministro bolsonarista também voltou a defender a privatização da Petrobras, sob a alegação de que a entrega da empresa aumentaria a extração

Guedes: ‘É mais fácil erradicar pobreza do que subsidiar gasolina’
Guedes: ‘É mais fácil erradicar pobreza do que subsidiar gasolina’
O ministro da Economia, Paulo Guedes. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O ministro da Economia, Paulo Guedes, rejeitou nesta terça-feira 1º a criação de um fundo para subsidiar o preço da gasolina e evitar os sucessivos reajustes que têm castigado o bolso dos brasileiros.

“Pode ser que sobre o diesel possa avançar um pouco mais, mas sobre gasolina? Estamos em transição para economia verde, para OCDE, para uma economia digital. Será que deveríamos estar subsidiando gasolina?”, perguntou, em evento do banco Credit Suisse. “Uma 1ª versão falava em 120 bilhões de reais, três vezes o que era o Bolsa Família. É mais fácil erradicar pobreza do que subsidiar gasolina.”

Guedes também voltou a defender a privatização da Petrobras, sob a alegação de que a entrega da empresa à iniciativa privada aumentaria a extração e teria potencial de reduzir os preços dos combustíveis.

O preço máximo da gasolina vendida pelos postos no Brasil rompeu pela 1ª vez a barreira dos 8 reais na semana passada, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo.

Segundo a ANP, o valor máximo encontrado foi de 8,029 reais no Rio de Janeiro – na semana anterior, o teto era de 7,99. Em Minas Gerais, o maior preço chegou a 7,698 reais.

Em 3º lugar aparece o Paraná, com valor máximo de 7,660. No Acre, o litro chega a 7,60. Em seguida, vem a Bahia, com o maior preço do Nordeste: 7,540.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo