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Grupo armamentista oferece apoio a candidatos em troca de cargos políticos

Movimento Proarmas apoia mais de 50 nomes nas eleições

Marcos Pollon ao lado do presidente Jair Bolsonaro. Foto: Redes sociais (@marcos_pollon no Instagram)
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O maior grupo armamentista do Brasil tem oferecido apoio a candidatos que querem disputar uma vaga no Congresso em troca de cargos dentro dos gabinetes. A afirmação é do próprio presidente do Proarmas, Marcos Pollon, em vídeo publicado nas redes sociais.

A entidade se autointitula um movimento pela busca do “direito fundamental” da legítima defesa e apoia mais de 50 pré-candidatos a diferentes cargos na eleição de outubro, incluindo senador, governador, e deputado estadual e federal. Em comum, todos são favoráveis à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) —entusiasta do armamento da população. ​

Pollon disse, em um vídeo publicado no Youtube em abril, querer “conduzir a pauta de armas” de dentro dos gabinetes.

O Proarmas tem representantes em todos os estados e atua, principalmente, em benefício dos CACs (caçadores, colecionadores e atiradores). O movimento possui 1.500 voluntários. No total, há mais 50 mil associados, entre membros gratuitos e contribuintes.

No mesmo vídeo no Youtube, Pollon afirma que a intenção é chegar a 1 milhão de associados e formar um partido político. Entre os pré-candidatos endossados pelo Proarmas estão nomes conhecidos no bolsonarismo, como o senador Jorginho Mello (PL-SC), a deputada Bia Kicis (PL-DF) e o ex-senador Magno Malta (PL-ES).

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