O Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado informou nesta sexta-feira 10 que o governo Lula apresentou uma proposta de reajuste salarial de 9% para os servidores federais a partir de maio, além de um acréscimo de 200 reais no auxílio alimentação.
Horas antes, o Fonacate havia divulgado uma proposta do governo de 8,4%. A oferta gerou insatisfação nos servidores, que conseguiram elevá-la.
Na primeira reunião, em fevereiro, o governo sugeriu um reajuste linear de 7,8%, mais o aumento no auxílio. Dias depois, representantes do funcionalismo formalizaram uma contraproposta de reajuste de 13,75%.
Em transmissão nas redes sociais nesta sexta logo após o governo oferecer o reajuste de 8,4%, o presidente da entidade, Rudinei Marques, disse que houve uma “frustração total” com a manifestação da gestão federal, oficializada por Sérgio Mendonça, secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho do Ministério da Gestão.
“O secretário recuou da primeira proposta, que havia sido apresentada na reunião de 16 de fevereiro, que previa 7,8% de reajuste em março. Março já passou e não dá mais para aplicar esse reajuste. Mas ele também falou de aumento de 8,5% a partir de abril e 9% a partir de maio. E agora o governo apresenta 8,4% de reajuste a partir de abril? A insatisfação foi generalizada”, afirmou.
O Ministério da Gestão ainda não se manifestou sobre a nova proposta.
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