CartaExpressa

Governo Lula recria Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial

O colegiado será chefiado pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB)

Governo Lula recria Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial
Governo Lula recria Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Foto: Evaristo Sá/AFP
Apoie Siga-nos no

O governo Lula (PT) reativou o Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial, cujo objetivo é discutir a criação de uma política industrial para o Brasil. A reestruturação consta em decreto publicado na edição do Diário Oficial da União desta quinta-feira 6.

Criado em 2004, o conselho foi desativado nas gestões Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL). O órgão é ligado à presidente da República e será chefiado pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB).

Outros 20 ministérios integrarão o conselho, além do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, e integrantes da sociedade civil representados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Associação Brasileira da Indústria Química.

A primeira reunião do colegiado deve acontecer em 40 dias. Entre os principais assuntos do conselho está a construção da política nacional “neoindustrialização”, um tema abordado com frequência por Alckmin em eventos do Mdic.

“Para construirmos uma indústria 4.0 que ajude o país a gerar empregos e retomar o caminho do crescimento, agregando valor e conhecimento à cadeia de produção, temos de dar prioridade para a digitalização, a sustentabilidade e a inovação. Isso tudo só será possível com o esforço conjunto e a participação da setor industrial”, pontua o vice-presidente.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo