Governo intencionalmente não quis comprar vacina, diz Aziz

Para o presidente da CPI da Covid, a aposta no tratamento precoce é outra prova contra a gestão Bolsonaro

Foto: Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Apoie Siga-nos no

O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), confirmou que já é possível concluir que o governo do presidente Jair Bolsonaro nunca quis comprar vacinas.

“A declaração de Pazuello de que falava com o presidente uma vez na semana ou a cada 15 dias demonstra claramente o ‘grande’ empenho que eles tinham para combater a Covid. Se eu fosse presidente, meu gabinete iria para o Ministério da Saúde. Ora, [se] eu estou numa guerra, [eu faria isso]. Como é que pode o Pazuello dizer isso? Que conclusão você tira disso? Nunca quiseram a vacina”, afirmou em entrevista ao site Metrópoles.

“Está comprovado que a gente nunca teve um planejamento para enfrentar a pandemia. Tudo era feito no acaso, principalmente o que houve em Manaus, onde tentaram criar um aplicativo deu no que deu”, acrescentou o parlamentar.

Para Aziz, a aposta no tratamento precoce é outra prova de que o governo não priorizou a aquisição de imunizantes.

“Enquanto o mundo apostava na vacina, o Brasil apostava no tratamento precoce, imunização de rebanho e protocolos que não funcionaram”.


Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.