O secretário de Justiça e Segurana Pública do Acre, coronel José Américo Gaia, afirmou nesta quinta-feira 27 que a pasta não sabe em detalhes como se iniciou a rebelião no presídio de segurança máxima Antônio Amaro Alves, em Rio Branco.
A investigação também buscará demonstrar como os presos tiveram acesso a 15 armas usadas para manter um policial penal e um detento reféns por mais de 24 horas. Cinco presos morreram durante a rebelião.
Segundo Gaia, o movimento começou após 13 detentos tentarem fugir do presídio, rendendo um preso e um policial. A saída do grupo foi impedida pela guarnição do Instituto de Administração Penitenciária.
Questionado sobre como os presos obtiveram 15 armas, o presidente do Iapen, Glauber Feitoza, ressaltou a necessidade de aprofundar a apuração.
“A priori, as informações preliminares são de que a partir do momento em que o nosso policial foi rendido, isso fragilizou a rotina de segurança. O que a gente pede agora é que os canais de comunicação aguardem as apurações para que a gente possa apurar o que transcorreu no interior da unidade”, disse.
O presídio tem, ao todo, 99 detentos, segundo o Iapen-AC.
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