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Governo divulga balanço da segurança pública em despedida de Dino; confira

Números de 2023 apontam queda na circulação de armas e aumento na apreensão de armamentos ilegais

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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No último dia deFlávio Dino oficialmente à frente do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, o governo federal apresentou um balanço das ações da pasta em 2023. Dino, que irá para o Supremo Tribunal Federal (STF), será substituído pelo ex-ministro da Suprema Corte, Ricardo Lewandowski.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aproveitou a ocasião para elogiar o trabalho de Dino à frente da pasta.

“Esse encontro que nós estamos realizando é um encontro de prestação de contas de um companheiro que prestou serviço extraordinário ao meu governo, em um primeiro ano muito difícil”, comentou Lula.

Os números

De acordo com o balanço do governo, os crimes violentos letais intencionais (a exemplo do homicídio e do latrocínio) caíram 4,17% entre 2022 e 2023. Dos 42.190 registrados no ano anterior, os de 2023 somaram 40.429. 

As reduções também foram percebidas nos roubos a instituições financeiras (-40,91%), a veículos (-9,78%) e nos casos de roubos de cargas (-11,06%).

Um tema caro ao governo Lula é desfazer a política de armamentismo impulsionada pela gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). No evento de hoje, o aumento na apreensão de armas ilegais e a queda nos registros de novas armas foram destacados por Dino.

No caso da apreensão de armas ilegais por órgãos federais, o aumento foi de 25,5% entre os dois anos. Em 2023, 10.672 armas ilegais foram apreendidas, contra 8.502 do ano anterior.

Os efeitos também foram sentidos na diminuição no registro de novas armas, cuja queda foi de 79% entre 2022 e 2023 (de 135.915 para 29.344).

Nessa área, as concessões de porte de armas também caíram de maneira significativa: das 5.675 concessões feitas em 2022, o montante caiu para 2.469 em 2023. A redução foi de 56%.

Para Dino, os números têm relação com os decretos elaborados pelo governo, que gerou o que chamou de “redução do armamentismo irresponsável”.

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