CartaExpressa

Governo deve excluir 1,5 milhão de beneficiários irregulares do Bolsa Família em março

Outras 2.265 famílias se retiraram do programa voluntariamente, segundo ministro

Governo deve excluir 1,5 milhão de beneficiários irregulares do Bolsa Família em março
Governo deve excluir 1,5 milhão de beneficiários irregulares do Bolsa Família em março
Lula e Wellington Dias. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, afirmou nesta sexta-feira 24 que ao menos 1,55 milhão de beneficiários do Bolsa Família deixarão o programa em março. Segundo ele, um pente-fino no Cadastro Único já identificou que essas pessoas não cumprem os requisitos para participar do programa.

Dias também calcula que ao menos 2,5 milhões de beneficiários serão retirados até maio, após o governo Lula concluir a análise sobre o CadÚnico. Outras 2.265 famílias, de acordo com o ministro, abandonaram o programa voluntariamente por reconhecerem que não necessitam mais da transferência de renda.

“Já em março vamos tirar mais de 1,55 milhão desses mais de 5 milhões em que estamos focados. Para esses 1,55 milhão já temos segurança de que não preenchem os requisitos”, declarou Wellington Dias à GloboNews. “Hoje, temos 21,9 milhões de famílias recebendo. Nosso objetivo não é excluir, é tirar quem não precisa e incluir quem necessita do benefício.”

O ministro acrescentou que outras 700 mil famílias que se encaixam nas regras e não estavam recebendo serão incluídas no Bolsa Família. Confirmou, também, que o governo definirá um valor extra para famílias mais numerosas. Trata-se de um montante que não exclui os 150 reais adicionais pagos a beneficiários com crianças de até seis anos, além do pagamento mínimo de 600 reais.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo