CartaExpressa

Governo de Israel diz não pensar em quem deve governar Gaza se o Hamas for destruído

Embaixador na ONU defendeu ‘obliterar’ as forças do grupo palestino

Disparo de Israel contra a fronteira sul do Líbano, em Dhaira, em 16 de outubro de 2023. Foto: AFP
Apoie Siga-nos no

O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, afirmou que o país ainda não pensa em que deve governar a Faixa de Gaza caso o Estado judeu atinja seu objetivo de destruir o movimento palestino Hamas.

“Há muitas questões relativas ao futuro, e teremos tempo para discuti-las. Mas, por enquanto, o único foco deve ser como libertar os reféns e garantir o nosso futuro, obliterando as capacidades do Hamas”, disse Erdan à CNN norte-americana na noite de domingo. “É um objetivo muito complicado de alcançar, por isso não estamos pensando agora no que acontecerá no dia seguinte à guerra. Em primeiro lugar, precisamos vencer esta guerra, e é nisso que estamos focados.”

Ele ressaltou que Israel não teria interesse de assumir o controle de Gaza, mas indicou não fechar por completo as portas para essa possibilidade.

“Uma vez que lutamos pela nossa sobrevivência e a única maneira é destruir o Hamas, teremos de fazer tudo o que for necessário para destruir as suas capacidades.”

Desde 7 de outubro, quando o Hamas deflagrou uma operação aérea, terrestre e marítima contra Israel, mais de 1,4 mil pessoas morreram no lado israelense. Na Faixa de Gaza, as autoridades de saúde informam pelo menos 2,75 mil mortos nos bombardeios ordenados pelo governo de extrema-direita de Benjamin Netanyahu.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar