O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, admitiu no domingo 24 o desejo do governo de Vladimir Putin de retirar do poder o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. A declaração ocorreu durante cúpula da Liga Árabe, no Egito, exatos cinco meses após a invasão da Ucrânia pelas tropas russas.
“Russos e ucranianos continuarão a viver juntos. Nós certamente ajudaremos os ucranianos a se livrar do regime completamente antipopular e anit-histórico, que está do lado errado da história”, discursou Lavrov.
O chanceler ainda disse “lamentar pelos que sucumbiram à propaganda estatal do regime de Kiev e de seus apoiadores ocidentais, tentando garantir que a Ucrânia se torne um ‘inimigo eterno’ da Rússia, mas isso não vai prevalecer”.
Nesta segunda-feira 25, a Ucrânia declarou que espera retomar nesta semana a exportação de grãos pelo Mar Negro, apesar de a Rússia ter bombardeado o porto de Odessa no fim de semana, um ponto vital para o embarque de grãos.
Além disso, segundo o Estado-Maior ucraniano, os bombardeios continuam nesta segunda em Mykolaiv (sul), na região de Kherson (sul), na região de Kharkiv (nordeste) e nas províncias de Donetsk e Lugansk, parcialmente controladas por separatistas pró-russos desde 2014.
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