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Governo Bolsonaro deixa vencer R$ 243 mi em vacinas, testes e remédios

Durante a pandemia, foram perdidos cerca de 2 milhões de exames RT-PCR para Covid, avaliados em mais de R$ 77 milhões

Jair Bolsonaro e Marcelo Queiroga Foto: Evaristo Sá/AFP
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O Ministério da Saúde deixou vencer um estoque de medicamentos, vacinas e outros itens que são avaliados em mais de R$ 240 milhões. Os lotes, que se encontram no cemitério de insumos do SUS, em Guarulhos, serão incinerados.

Estão na lista, por exemplo, 820 mil canetas de insulina, suficientes para 235 mil pacientes com diabetes por um mês. O valor do material chega a R$ 10 milhões, segundo a Folha de S. Paulo, que teve acesso a uma tabela do Ministério da Saúde.

No levantamento também consta a perda de frascos para aplicação de 12 milhões de vacinas para gripe, BCG, hepatite B (quase 6 milhões de doses), varicela, entre outras doenças, no momento em que despencam as taxas de cobertura vacinal no Brasil. Só esse lote é avaliado em R$ 50 milhões.

Os produtos vencidos também seriam destinados a pacientes do SUS com hepatite C, câncer, Parkinson, Alzheimer, tuberculose, doenças raras, esquizofrenia, artrite reumatoide, transplantados e problemas renais, entre outras situações.

Também foram perdidos cerca de 2 milhões de exames RT-PCR para Covid, avaliados em mais de R$ 77 milhões.

Ao todo, há 3,7 milhões de itens vencidos, que começaram a perder a validade nos últimos três anos, a maioria no governo Bolsonaro.

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