A deputada federal Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT, rebateu a promotora Maria Paula Machado de Campos, que alegou que o empresário José Sabatini que ameaçou atirar no ex-presidente Lula foi ‘comovido com a polarização’ política, mas ‘não é um criminoso’.
Pelas redes sociais, a petista afirmou que a posição de Maria Paula é “apologia ao crime”.
“Promotora de SP alega ‘polarização política’ para tentar justificar calúnia e ameaças que homem armado fez a Lula em redes sociais. Não é só absurdo, é apologia do crime o que ela faz. Como pode o Ministério Público defender ódio e violência? O Brasil quer mudar, quer paz e democracia”, escreveu a deputada no Twitter.
No vídeo com a ameaça, o empresário aparece com uma arma e diz que Lula irá ‘ter problemas’ se não ‘devolver o dinheiro que roubou’. Na gravação, Sabatini chega a disparar o revólver após as ameaças.
A defesa de Lula alega que o empresário sabia que o ex-presidente não havia roubado 84 bilhões dos fundos de pensão como acusa no vídeo e mesmo assim o ameaçou. Os advogados também dizem que o ex-presidente foi xingado durante a gravação.
Mesmo com o vídeo, a promotora afirma não haver provas das acusações. Para pedir a rejeição da queixa, ela alega ainda que o empresário pode ter apenas ‘se comovido com o atual momento de polarização do País’, fato que não faria dele um criminoso. Maria de Paula argumenta também ‘livre manifestação de pensamento’ de Sabatini.
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