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Gleisi defende a escolha de Guido Mantega para administração da Vale
‘Pouquíssimos brasileiros são tão qualificados’, escreveu a presidenta nacional do PT
A presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, endossou nesta quinta-feira 25 uma eventual nomeação do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega para a composição do Conselho de Administração da mineradora Vale.
Em postagem na rede social X, a petista escreveu que “pouquíssimos brasileiros são tão qualificados quanto Guido Mantega para compor o Conselho da Vale”, em meio a informações de que haveria uma pressão do presidente Lula (PT) para conduzi-lo à presidência da empresa.
A Vale foi privatizada em 1997, mas o governo exerce sua influência na companhia por meio do fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil, o Previ, gerido de forma compartilhada com a administração federal e detentor de 8,7% das ações.
Conforme noticiou o jornal O Globo na quarta-feira 24, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, telefonou a acionistas e pediu a designação de Mantega como presidente da mineradora, em nome de Lula. Para que o ex-ministro obtenha o cargo, é necessário receber votos do restante dos acionistas:
- 5,27% pertencem a Ações em Tesouraria;
- 5,83% pertencem à Blackrock, Inc.;
- 6,31% pertencem à Mitsui&Co;
- 73,88% pertencem a outros acionistas que não detêm, cada um, mais de 5% do capital total.
Para Gleisi, Mantega sofre resistências por ter sido “alvo de mentiras e acusações falsas do lavajatismo”. A deputada federal também afirmou que o ex-ministro “agora virou alvo de mentiras grosseiras por parte da mídia que quer condená-lo ao ostracismo”.
Mantega foi ministro dos governos Lula e Dilma Rousseff (PT) e ocupou os comandos da Fazenda e do Planejamento, além de ter chefiado do Banco Nacional do Desenvolvimento, o BNDES.
Vamos falar a verdade sobre Guido Mantega, um dos brasileiros mais injustiçados de nossa época. Ele foi ministro da Fazenda de março de 2006 a dezembro de 2014, nos dois primeiros governos @LulaOficial e no primeiro mandato da presidenta Dilma. Vamos lembrar o que aconteceu com a…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) January 25, 2024
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