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Gilmar vota para manter a suspeição de Moro: ‘O plenário não pode modificar decisão da Turma’
‘Esse tipo de manobra é um jogo de falsos espertos’, criticou o ministro; assista ao vivo


O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, afirmou nesta quinta-feira 22 que o plenário da Corte não pode revisar a declaração de parcialidade do ex-juiz Sergio Moro contra o ex-presidente Lula no caso do triplex do Guarujá, já decida pela Segunda Turma no mês passado.
Assim, ele votou pela manutenção do que foi deliberado pela maioria do colegiado. “O plenário não pode tudo e não pode modificar a decisão proferida pela Segunda Turma”, afirmou.
“Essa história toda, ‘está trazendo para o plenário’, não fica bem. Não é decente. Não é decente, não é legal, como dizem os jovens. Esse tipo de manobra é um jogo de falsos espertos. Não é bom“, completou Gilmar.
Antes de Gilmar, o ministro Edson Fachin defendeu a reversão da suspeição. Segundo ele, ao declarar a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba nos processos contra o petista, o habeas corpus que pedia o reconhecimento da parcialidade de Moro contra Lula perde o objeto.
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