O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, converteu na noite desta sexta-feira 12 a prisão domiciliar do ex-prefeito Marcelo Crivella em medidas alternativas. A informação é da GloboNews.
O político do Republicanos deve, segundo a decisão, entregar o passaporte em 48 horas e se abster de manter contato com outros investigados. Gilmar rejeitou um habeas corpus pedido pela defesa, mas optou por conceder a liberdade “de ofício”.
Crivella passou a cumprir prisão domiciliar em 23 de dezembro de 2020, após passar menos de 24 horas em um presídio na capital fluminense, graças a decisão do Superior Tribunal de Justiça.
Segundo o Ministério Público estadual, o ex-prefeito é o chefe de uma organização criminosa e comandava um “QG da propina” na Prefeitura. Conforme a apuração do órgão, o esquema de corrupção arrecadou 50 milhões de reais.
No último dia 3, Crivella se tornou réu. A juíza Juliana Benevides, da 1ª Vara Criminal Especializada de Combate ao Crime Organizado, aceitou a denúncia do MP. O ex-prefeito e outras 25 pessoas responderão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
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