CartaExpressa

Gilmar critica discussões sobre equiparar facções a terrorismo: ‘Não vamos necessitar disso’

O ministro do Supremo Tribunal Federal usou os termos ‘bravata’ e ‘excesso de politização’ para falar sobre o assunto

Gilmar critica discussões sobre equiparar facções a terrorismo: ‘Não vamos necessitar disso’
Gilmar critica discussões sobre equiparar facções a terrorismo: ‘Não vamos necessitar disso’
O ministro Gilmar Mendes. Foto: Carlos Umberto / SCO / STF
Apoie Siga-nos no

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, questionou os debates sobre a equiparação de facções criminosas a terroristas, tema que ganhou força após a operação policial com mais de 120 mortos no Rio de Janeiro, na última semana.

Em Buenos Aires, onde participou de um evento organizado pelo Instituto Brasileiro de Ensino Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), do qual é um dos sócios, o decano da Corte descartou a possibilidade de legislação que faça a comparação entre faccionados e terroristas: “Não vamos necessitar disso”.

“Precisamos tratar do crime dentro dos padrões normais da institucionalidade. Há muita bravata em torno desse tema e um excesso de politização, tendo em vista inclusive os conflitos políticos que se articulam no país. Isso é extremamente negativo”, afirmou, em declarações registradas e publicadas pelo site jornalístico PlatôBR.

Para Gilmar, a legislação vigente e as instituições brasileiras têm capacidade de encarar a força do crime organizado sem necessidade de mudanças profundas. “Temos capacidade, já superamos crises várias, vamos ser capazes de resolver também essa questão”, disse o ministro.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo