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Gilmar cobra ‘luta contra o esquecimento’ ao repudiar o golpe de 1964

O decano do STF defendeu ‘rememorar as violências e as violações cometidas, a fim de que tal estado de coisas jamais se repita’

O decano do STF, Gilmar Mendes. Foto: Carlos Moura/SCO/STF
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O ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal, afirmou nesta segunda-feira 1º que lutar contra o abuso de poder significa, também, enfrentar o esquecimento. A mensagem se refere ao golpe de 1964.

“Hoje e sempre, é preciso recordar o golpe de 1º de abril de 1964 e suas gravosas consequências para o desenvolvimento institucional do Brasil”, escreveu, nas redes sociais. “É fundamental que, ao registrarmos a passagem dessas seis décadas, rememoremos as violências e as violações cometidas, a fim de que tal estado de coisas jamais se repita. Ditadura nunca mais!”

Neste ano, o presidente Lula (PT) optou por vetar a realização de eventos sobre os 60 anos do golpe em ministérios, em uma tentativa de insistir no caminho da pacificação com as Forças Armadas. Em 28 de fevereiro, o petista afirmou que não deseja “remoer o passado”.

“Vou tratar (os 60 anos) da forma mais tranquila possível. Estou mais preocupado com o golpe de janeiro de 2023 do que com o de 64″, disse, em entrevista à RedeTV. “Isso há fez parte da história, já causou sofrimento, o povo já reconquistou o direito democrático. Os militares hoje no poder eram crianças naquele tempo. Alguns nem eram nascidos.”

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