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Futura ministra da Ciência e Tecnologia defende reajuste de 70% nas bolsas de pesquisa científica
O percentual corresponde à perda inflacionária acumulada, já que os valores pagos aos bolsistas estão congelados desde 2013
A futura ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos (PCdoB), disse considerar prioridade a reposição das perdas inflacionárias das bolsas de formação e pesquisa, problema identificado pela equipe de transição do governo Lula (PT), da qual também fez parte. Os valores estão congelados desde 2013.
A recomposição total aumentaria em cerca de 70% os valores pagos aos bolsistas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Mestrandos recebem 1,5 mil reais e doutorandos, 2,2 mil.
Em suas redes sociais, a ministra disse que o aumento depende de uma construção política para a qual estará empenhada já a partir do primeiro dia do governo. “Nosso compromisso é articular com o Congresso Nacional a elevação dos orçamentos do CNPq e da CAPES, no PLOA 2023”, publicou.
Na primeira coletiva, após a indicação do meu nome para o Ministério de Ciência Tecnologia e Inovações, falamos sobre a importância de repor as perdas inflacionárias das bolsas de formação e de pesquisa, algo que foi diagnosticado pela equipe de transição. +
— Luciana Santos (@lucianasantos) December 22, 2022
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