Flávio questiona definição de ‘milícia’ em PL e senador responde: ‘Tem conhecimento da causa’

O episódio ocorreu durante debate sobre um projeto na Comissão de Constituição e Justiça

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Apoie Siga-nos no

Uma discussão entre os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Alessandro Vieira (PSDB-SE) na Comissão de Constituição e Justiça chamou a atenção nesta quarta-feira 10. O episódio ocorreu durante debate sobre um projeto de lei que tipifica como atos terroristas as condutas praticadas em nome ou em favor de grupos criminosos organizados.

Uma emenda de Flávio sustentava que “milícia particular é toda associação ou organização que a pretexto ou oferecimento de serviço publico ou assemelhado – ou seja, Net, gás, esgoto, energia elétrica – exige pagamento de qualquer quantia ou vantagem indevida, mediante emprego de violência ou grave ameaça”. Já os esquadrões, segundo Flávio, “são aqueles formados para o extermínio de pessoas”.

Vieira contextou a declaração do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “A emenda apresentada pelo senhor Flávio – que, evidentemente, ele tem todo o respeito pelo seu conhecimento da causa – cria uma espécie de milícia light, que é aquela que não mata as pessoas, e uma milícia mais grave, que seria a dos esquadrões da morte tão conhecidos”, disse o tucano, segundo quem a mudança proposta “não seria positiva para a sociedade”.

Na sequência, Flávio disse que gostaria de “refutar o tom irônico para que alguns tentam levar a discussão” e acrescentou que “o Rio nunca prendeu tantos milicianos quanto nos últimos anos, em um governo aliado nosso”.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.