A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recebeu no início da noite do sábado 6 o primeiro lote de matéria-prima para a produção da vacina Oxford/AstraZeneca. A expectativa é que os 90 litros de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) gerem 2,8 milhões de doses de vacina. A previsão inicial da produção era de 7,5 milhões de doses.
O avião contendo o material pousou no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.
Até o fim de fevereiro, a Fiocruz espera receber mais lotes da matéria-prima, o suficiente para a produção de 15 milhões de doses ao todo.
A primeira remessa deveria ter chegado ao Brasil em janeiro, mas houve atraso na liberação do produto o que, na visão de especialistas, pode ter sido consequência da relação diplomática entre o Brasil e a China. O governo federal nega a versão e atribui a demora a procedimentos de exportação e liberação na alfândega.
A vacina de Oxford contra a Covid-19 tem a capacidade de reduzir em até 67,6% a transmissão do novo coronavírus, apontaram cientistas da universidade em um estudo preliminar divulgado na terça-feira.
A pesquisa está em fase de revisão por outros cientistas para ser publicada na revista “The Lancet”, uma das mais importantes do mundo.
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