O deputado e pastor da Assembleia de Deus Marco Feliciano (PL-SP) afirmou nesta quarta-feira 22 que a prisão do também pastor Gilmar Santos causa ‘profundo constrangimento’ aos integrantes da vertente pentecostal da igreja evangélica. O religioso foi detido na mesma operação que levou o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro para trás das grades na manhã desta quarta-feira.
O parlamentar bolsonarista usou as redes sociais para lamentar a prisão do amigo de longa data, considerado um de seus mentores religiosos na Assembleia de Deus.
“Hoje é um dia muito triste para a Igreja Evangélica de vertente Pentecostal. A prisão do pastor Gilmar Santos, pelo qual, como Pregador da Palavra, sempre tive respeito e admiração, nos causa um profundo constrangimento. Nos resta apenas aguardar os desdobramentos”, escreveu Feliciano.
Um pouco mais cedo, o deputado já havia comentado rapidamente o caso em uma tentativa de desvincular o presidente Jair Bolsonaro (PL) do episódio. Segundo escreveu, Ribeiro teria sido afastado pois o governo não compactua com ‘possíveis erros’. Posição semelhante foi adotada pelo líder da bancada evangélica na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL).
Bolsonaro, no entanto, chegou a afirmar em março que ‘botava a cara no fogo’ pela inocência de Ribeiro.
Vale lembrar ainda que Feliciano é aliado de primeira ordem de Gilmar Santos. Ambos são da mesma vertente da igreja evangélica e aparecem em dezenas de registros facilmente encontrados na internet. Em um dos vídeos que reúne milhares de visualizações na internet, Gilmar Santos entrega um ‘colete abençoado’ com poder de cura para Feliciano que desmaia ao receber a peça.
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