Fávaro critica Campos Neto por Selic de 13,75%: ‘O Brasil não pode ficar refém’

As declarações foram concedidas durante a cerimônia de lançamento do Plano Safra, nesta terça-feira 27

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, criticou a condução da política monetária pelo Banco Central, sob a presidência de Roberto Campos Neto, e questionou a manutenção da taxa básica de juros em 13,75% ao ano. As declarações concedidas durante a cerimônia de lançamento do Plano Safra, nesta terça-feira 27.

“Nós temos que convocar o presidente do Banco Central. Temos que saber qual é a responsabilidade dele com o Brasil. Uma das metas do Banco Central é trabalhar o controle da inflação, e isso está indo muito bem. A política econômica está indo muito bem, dando sinais cada vez mais fortes de que o controle da inflação é permanente. Qual sentido se faz em ter taxas de juros básicas a 13,75%?”, questionou.

“O que ele pensa dos empregos? O que ele pensa do desenvolvimento deste País? Quem aprovou o nome dele foi o Senado e, ao aprová-lo, foi nessas bases e compromissos. E nós temos que cobrar o posicionamento dele”, prosseguiu. “O Brasil não pode ficar refém de uma pessoa que não tenha compromisso com a geração de emprego, com o desenvolvimento econômico. É claro que tem que ter compromisso com o controle da inflação, todos nós temos, essa equipe econômica e esse governo têm esse compromisso. Não podemos continuar dessa forma.”

Nesta terça-feira 27, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou quatro requerimentos para que o presidente do Banco Central seja convidado mais uma vez a prestar esclarecimentos sobre a política monetária e a definição da taxa Selic. A sessão ainda será agendada.

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