CartaExpressa
Fake news sobre vacinas são casos de polícia, diz coordenador de testes do imunizante da Pfizer
‘A única forma de se adquirir a imunidade comunitária é a vacina’, Cristiano Zerbini


O coordenador dos testes da vacina Pfizer/BioNtech no Brasil, Cristiano Zerbini, fez um apelo neste domingo 3 pelo fim da disseminação de notícias falsas sobre os imunizantes contra a Covid-19.
“Vacinar-se é um ato de solidariedade com a humanidade. As pessoas que divulgam fake news cometem um crime. É caso de polícia, não de opinião. É crime ir contra as vacinas, porque estão fazendo mal a todas as crianças, adolescentes e adultos. Precisamos nos vacinar”, afirmou Zerbini em entrevista à CNN Brasil.
“A única forma de se adquirir a imunidade comunitária é a vacina. Ou vacinar, ou morrer metade da população, o que é inaceitável. Precisamos ter a vacina grátis para todos via SUS [Sistema Único de Saúde]”, completou.
Neste fim de semana, Pfizer e BioNtech informaram que vão garantir a voluntários que receberam placebo em testes a oportunidade de receber a vacina contra a Covid-19. “A vacinação dos voluntários que receberam placebo será realizada, de acordo com as resoluções dos órgãos brasileiros, em data a ser confirmada”, disse a Pfizer a CartaCapital.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.