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Exército prorroga investigação sobre participação de militares nos atos golpistas

Inquérito foi aberto no dia 12 de janeiro e apura atuação de integrantes do Batalhão da Guarda Presidencial

Militares do Exército em fila. Foto: Acervo 13BIB - Curitiba /PR
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O Exército prorrogou, nesta quinta-feira 24, a investigação que apura a participação de militares do Batalhão da Guarda Presidencial nos atos golpistas do dia 8 de janeiro. Com a decisão, a Força tem mais 20 dias para apresentar a conclusão da apuração.

A investigação, vale lembrar, foi aberta no dia 12 de janeiro pelo Comando Militar do Planalto (CMP) e tinha prazo de 40 dias para ser finalizada. A solicitação para prorrogação, mostra o jornal O Globo, foi feita no dia 17 deste mês.

A apuração aberta trata-se de um Inquérito Militar Policial (IPM) e busca esclarecer se houve omissão, erros ou até conveniência de militares do Exército que estavam no Palácio do Planalto no momento da invasão dos terroristas.

O principal alvo do IPM é o ex-comandante do Batalhão da Guarda Presidencial, tenente-coronel Paulo Jorge Fernandes da Hora. Como mostrou CartaCapital, ele foi flagrado cantando o hino nacional ao lado de golpistas. Em outros vídeos, é possível ver o militar discutindo com policiais que tentavam impedir a ação dos golpistas.

O tenente-coronel alvo da investigação não ocupa mais o cargo na Guarda Presidencial. Após as suspeitas de omissão e leniência com terroristas, ele antecipou sua saída do posto e passou a integrar o Estado-Maior do Comando Militar do Planalto.

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