O ex-presidente Lula criticou nesta quarta-feira 30, em ato no Rio de Janeiro, a participação de militares na política. O petista, líder das pesquisas de intenção de voto para a Presidência, também reforçou as críticas ao presidente Jair Bolsonaro, que deve ter o general do Exército Walter Braga Netto como vice.
Na Uerj, Lula participou de um evento do Grupo de Puebla, fórum que reúne lideranças internacionais de esquerda. Também marcaram presença a ex-presidenta Dilma Rousseff; os ex-ministros Aloizio Mercadante e Celso Amorim; Ernesto Samper, ex-presidente da Colômbia; e José Luís Zapatero, ex-presidente da Espanha.
“O papel dos militares não é puxar saco de Bolsonaro nem de Lula. Eles têm de ficar acima das disputas políticas. Exército não serve para política, ele deve servir para proteger a fronteira e o País de ameaças externas”, afirmou Lula.
O ex-presidente também declarou que Bolsonaro “é tão frágil e boçal que, como não tem partido político, pegou a camisa da seleção e a bandeira dizendo que é o partido dele”.
“Vamos mostrar que as cores da bandeira brasileira não são desse fascista. Essa bandeira é nossa.”
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