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Exército impõe sigilo a processo que permitiu matrícula da filha de Bolsonaro em Colégio Militar
Na negativa, a Força mencionou uma ‘possibilidade de [os documentos] colocarem em risco a segurança do presidente’
O Exército impôs sigilo aos documentos do processo em que autorizou a matrícula da filha do presidente Jair Bolsonaro, Laura Bolsonaro, no Colégio Militar de Brasília sem processo seletivo.
Ao jornal Folha de S.Paulo, que solicitou acesso aos documentos via Lei de Acesso à Informação, a Força os classificou como reservados, status que se manterá até o fim da atual gestão federal “ou do último mandato, em caso de reeleição”.
Na negativa, o Exército mencionou uma “possibilidade de [os documentos] colocarem em risco a segurança do presidente da República e respectiva filha”.
A permissão para a matrícula excepcional de Laura Bolsonaro partiu do comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. Segundo o Centro de Comunicação Social da Força, houve um parecer favorável à decisão, elaborado pelo Departamento de Educação e Cultura do Exército.
O Exército argumentou que a menor é dependente legal do presidente da República, comandante supremo das Forças Armadas, e o regulamento faculta ao comandante do Exército apreciar casos considerados especiais.
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