CartaExpressa

Evangélicos bolsonaristas convocam ‘jejum de Coca-Cola’ pela vitória de Bolsonaro

O prefeito de Divinópolis, cidade ao centro-oeste de Minas Gerais, anunciou que vai parar de tomar a bebida

Evangélicos bolsonaristas convocam ‘jejum de Coca-Cola’ pela vitória de Bolsonaro
Evangélicos bolsonaristas convocam ‘jejum de Coca-Cola’ pela vitória de Bolsonaro
Apoie Siga-nos no

Desde o primeiro turno, pastores, influenciadores evangélicos e políticos de direita tem convocado cristãos a fazer um jejum em apoio ao presidente Jair Bolsonaro nas eleições. Nenhuma novidade, não fosse o item a ser limado: refrigerante.

O prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo (PL), cidade ao centro-oeste de Minas Gerais, anunciou que vai parar de tomar a bebida. “Vou abrir uma Cola-Cola aqui, só que não, né? Todo mundo aqui sabe que sou apaixonado com Coca-Cola, e bebo Coca-Cola todos os dias. Mas a partir de hoje, durante dias, eu vou estar entrando em jejum espiritual em prol do nosso presidente”, disse, no domingo 9.

“Como prefeito da minha cidade, convoco todos vocês cristãos e lideranças espirituais para a gente estar entrando neste jejum, porque agora é o momento de Deus agir”, afirmou, ao mencionar preocupação com a população não votou, anulou o voto, ou votou em candidatos concorrentes.

No vídeo, o prefeito também menciona uma convocação ao jejum feita pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL), o mais votado do País, e que se elegeu por Minas Gerais.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo