EUA querem doar ‘recursos vultosos’ ao Fundo Amazônia, diz Alckmin após reunião com John Kerry

Também participaram da reunião a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante

John Kerry, Geraldo Alckmin e Marina Silva durante encontro em Brasília em 27 de fevereiro de 2023. Foto: AFP/Vice-Presidência/Cadu Gomes

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O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) declarou, nesta segunda-feira 27, que o enviado especial do governo dos Estados Unidos para o Clima, John Kerry, se comprometeu a buscar recursos “vultuosos” para fortalecer o Fundo Amazônia. O montante, porém, não está definido.

Ele concedeu a declaração após se reunir com o norte-americano em Brasília, um encontro definido pelo vice como “muito proveitoso”.

“O enviado John Kerry não definiu valor, mas colocou que vai se empenhar junto ao governo, ao Congresso americano e à iniciativa privada para termos recursos vultosos, não só no Fundo Amazônia, mas também outras cooperações”, declarou Alckmin.

Também participaram da reunião, realizada no Palácio do Itamaraty, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, a quem cabe a administração do Fundo.

Em 10 de fevereiro, o presidente Lula (PT) e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se reuniram na Casa Branca. Após a agenda, o petista afirmou que o homólogo norte-americano participaria do financiamento ao Fundo Amazônia, administrado pelo Brasil para a luta contra o desmatamento.

“É necessário que participe. O Brasil não quer transformar a Amazônia em um santuário da humanidade, mas não quer abrir mão de que a Amazônia é um território sobre o qual ele é soberano”, declarou Lula. “Queremos compartilhar com a ciência do mundo inteiro um estudo profundo sobre a necessidade de manutenção da Amazônia, mas extrair da riqueza da biodiversidade da Amazônia algo que possa melhorar a qualidade de vida das pessoas que moram lá.”


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