CartaExpressa

‘Estivemos mais próximos do que imaginávamos’, diz Barroso sobre plano contra Lula, Alckmin e Moraes

O presidente do STF chamou de ‘estarrecedoras’ as notícias sobre o plano golpista; quatro militares e um policial federal foram presos nesta terça

‘Estivemos mais próximos do que imaginávamos’, diz Barroso sobre plano contra Lula, Alckmin e Moraes
‘Estivemos mais próximos do que imaginávamos’, diz Barroso sobre plano contra Lula, Alckmin e Moraes
O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, em evento do Lide na Suíça, em 19 de janeiro de 2024. Foto: Reprodução/Lide/Instagram
Apoie Siga-nos no

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, afirmou serem “estarrecedoras” as notícias de que militares do Exército elaboraram um plano para matar Lula (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e seu colega de toga Alexandre de Moraes.

As investigações da Polícia Federal apontam que o objetivo do plano era dar sequência à estratégia de manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder após a derrota na eleição de 2022. Os assassinatos foram planejados na casa do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e então vice na chapa do ex-capitão.

Barroso concedeu as declarações durante sessão do Conselho Nacional de Justiça, presidido por ele, nesta terça-feira 19. “As investigações ainda estão em curso e é preciso aguardar a sua evolução. Mas tudo sugere que estivemos mais próximos do que imaginávamos do inimaginável.”

O ministro do STF também afirmou que a articulação revelada pela PF é a “expressão de um sentimento antidemocrático e de desrespeito ao Estado de Direito”. Quatro integrantes dos ‘kids pretos’, tropa de elite do Exército, e um policial federal foram presos nesta terça sob suspeita de envolvimento no caso.

Parte do plano foi costurada em um grupo em um aplicativo de troca de mensagens. O grupo ganhou o nome de “Copa 2022″. Nele, os integrantes debatiam como iriam “neutralizar” Moraes, Lula e Alckmin.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo