‘Este não é mais o Exército de Bolsonaro, mas o Exército de Caxias’, diz Lula

O presidente admitiu nesta quarta-feira 19 ter sentido 'mágoa' de militares

O presidente Lula em solenidade sobre o Dia do Exército. Foto: Ricardo Stuckert

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O presidente Lula (PT) admitiu nesta quarta-feira 19 ter sentido “mágoa” de militares, mas exaltou a atual postura das Forças Armadas. A declaração foi concedida em um evento sobre educação, logo depois da demissão do ministro Gonçalves Dias do Gabinete de Segurança Institucional – o petista, porém, não se referiu diretamente ao general.

“Hoje foi Dia do Exército e todo mundo sabe o quanto eu andava magoado com os militares por conta de tudo o que aconteceu. Eu fiquei a noite inteira pensando: ‘vou ou não’? Tomei a decisão de ir e acho que foi Deus que me ajudou”, disse Lula. “Eu fui para mostrar que não guardo rancor. Este Exército não é mais o Exército de Bolsonaro, é o Exército de Caxias, é o Exército brasileiro, que tem função constitucional.”

O comandante do Exército, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, afirmou nesta quarta que a Força é “apolítica, apartidária, imparcial e coesa”. Ele também pediu aos subordinados “fé nos princípios democráticos”. A declaração consta da mensagem oficial por ocasião do Dia do Exército e foi lida durante a solenidade no quartel-general de Brasília com a presença de Lula.

“O Exército imortal de Caxias, Instituição de Estado, apolítica, apartidária, imparcial e coesa, integrada à sociedade e em permanente estado de prontidão, completa 375 anos de história”, diz a Ordem do Dia. “Tenhamos fé nos princípios democráticos, na resiliência e solidariedade do povo brasileiro e no valor profissional dos nossos militares.”

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