O ex-chanceler Ernesto Araújo tirou uma licença de um ano e não atuará como diplomata até 30 de agosto de 2022. A informação, veiculada em boletim oficial do Itamaraty, foi divulgada pelo colunista Jamil Chade, do UOL.
Segundo ele, Araújo não receberá salário no período da licença. O Ministério das Relações Exteriores disse que a licença é ‘para tratar de interesses particulares’.
Ainda de acordo com a coluna, diplomatas brasileiros acreditam que Ernesto Araújo possa estar articulando o lançamento de uma candidatura para as eleições de 2022.
O chanceler deixou oficialmente o Ministério das Relações Exteriores em março, após enfrentar forte pressão para deixar o cargo. Araújo foi pivô de uma crise diplomática por manter um discurso anti-China e contra o que definia ser uma “agenda globalista” de organismos internacionais. Durante a pandemia, também criticou inúmeras vezes a Organização Mundial da Saúde e as entidades internacionais que buscavam dar respostas à crise sanitária.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login