CartaExpressa

Equipe de Lula dispensa agentes de Heleno de atuar na segurança do governo de transição

Pela lei, o GSI não atua na segurança do presidente eleito e passa a atuar somente após a posse. No entanto, a atuação pode ser solicitada pela equipe do vencedor

Equipe de Lula dispensa agentes de Heleno de atuar na segurança do governo de transição
Equipe de Lula dispensa agentes de Heleno de atuar na segurança do governo de transição
O CCBB é a sede do governo de transição. Créditos: Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil.
Apoie Siga-nos no

A equipe de segurança pública do presidente eleito Lula (PT) descartou a participação do GSI (Gabinete de Segurança Internacional) na segurança do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), local que é a sede do governo de transição. As informações são da Folha de São Paulo.

O núcleo, que é coordenado por integrantes da Polícia Federal, foi surpreendido na segunda-feira 7 com a chegada de mais de 30 agentes do GSI ao CCBB, que foram informados pela equipe do petista que a permanência no local não seria necessária.

Pela lei, o GSI não atua na segurança do presidente eleito e passa a atuar somente após a posse. No entanto, a atuação pode ser solicitada pela equipe do vencedor do pleito, o que não aconteceu no caso de Lula, até o momento.

Segundo relatos de fontes da PF, o GSI atuou na transição do governo de Michel Temer (MDB) para Bolsonaro em 2018 e, por isso, o órgão teria entendido que a dinâmica se repetiria.

Lula conta com a mesma equipe de segurança que o acompanhou durante as eleições, que conta com policiais federais e agentes treinados pelo GSI, que o petista tem direito por ser ex-presidente.

O GSI é um órgão ligado ao governo federal, comandado pelo general Augusto Heleno, um dos ministros mais próximos de Jair Bolsonaro.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo