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Equipe de Lula dispensa agentes de Heleno de atuar na segurança do governo de transição
Pela lei, o GSI não atua na segurança do presidente eleito e passa a atuar somente após a posse. No entanto, a atuação pode ser solicitada pela equipe do vencedor


A equipe de segurança pública do presidente eleito Lula (PT) descartou a participação do GSI (Gabinete de Segurança Internacional) na segurança do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), local que é a sede do governo de transição. As informações são da Folha de São Paulo.
O núcleo, que é coordenado por integrantes da Polícia Federal, foi surpreendido na segunda-feira 7 com a chegada de mais de 30 agentes do GSI ao CCBB, que foram informados pela equipe do petista que a permanência no local não seria necessária.
Pela lei, o GSI não atua na segurança do presidente eleito e passa a atuar somente após a posse. No entanto, a atuação pode ser solicitada pela equipe do vencedor do pleito, o que não aconteceu no caso de Lula, até o momento.
Segundo relatos de fontes da PF, o GSI atuou na transição do governo de Michel Temer (MDB) para Bolsonaro em 2018 e, por isso, o órgão teria entendido que a dinâmica se repetiria.
Lula conta com a mesma equipe de segurança que o acompanhou durante as eleições, que conta com policiais federais e agentes treinados pelo GSI, que o petista tem direito por ser ex-presidente.
O GSI é um órgão ligado ao governo federal, comandado pelo general Augusto Heleno, um dos ministros mais próximos de Jair Bolsonaro.
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