A senadora Simone Tebet, que concorre ao Palácio do Planalto pelo MDB, foi a última entrevistada do Jornal Nacional, da TV Globo, e, segundo dados de audiência e engajamento nas redes sociais, não empolgou os eleitores brasileiros. A sabatina, realizada na noite desta sexta-feira 27, rendeu não apenas o menor volume de audiência, como também o pior desempenho de uma entrevista com candidato em interações de redes sociais.
Os dados de ibope monitorados pela empresa Kantar Media revelam que a entrevista com a emedebista não chegou nem perto de competir com os outros três políticos sabatinados. Ela obteve, segundo o levantamento preliminar, 26 pontos de média de audiência.
Como comparação, Jair Bolsonaro, que teve o melhor índice com a entrevista de segunda-feira, marcou 32,9 pontos de média no ibope. Lula vem logo em seguida, com 31,9. Ciro Gomes, por sua vez, marcou 29 pontos de audiência.
Tebet também não empolgou internautas. A senadora teve, de acordo com um monitoramento da consultoria Quaest, a pior interação nas publicações nas redes sociais. Ao todo, de acordo com a Quaest, as publicações sobre a sabatina da emedebista impactaram apenas 780 mil internautas, divididos em 50% de menções positivas e 50% de menções negativas.
Novamente, a senadora ficou bem distante dos três outros entrevistados. Para comparação, a sabatina Ciro teve impacto em 2 milhões de internautas. Já Bolsonaro alcançou 9 milhões de pessoas. Lula, por sua vez, engajou 15 milhões de internautas com publicações sobre sua participação no JN.
2/ A entrevista com Simone Tebet obteve a pior média de alcance de postagens até aqui. É importante lembrar que sua entrevista foi em uma sexta e em horário mais tarde que os demais. pic.twitter.com/VX48RXt3nA
— Felipe Nunes (@felipnunes) August 27, 2022
Os dados reforçam a baixa somatória eleitoral que Tebet vem registrando nas pesquisas de intenções de voto. Ela oscila entre 1% e 4% nos principais levantamentos. No Datafolha da semana passada, Tebet somou 2%. Já na Exame/Ideia desta semana, ela tem 4%.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login