Entregadora agredida por ex-atleta de vôlei presta depoimento e é presa por outro crime

Vivianne foi a delegacia no intuito de prestar esclarecimentos sobre a agressão que sofreu, mas foi surpreendida ao ser presa por um mandado em aberto

Foto: Reprodução

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A entregadora de aplicativo Viviane Maria de Souza Teixeira compareceu à 15ª Delegacia de Polícia, na manhã da segunda-feira 24, para prestar depoimento após ter sido agredida com pela ex-atleta de vôlei Sandra Mathias, no Rio de Janeiro.

Sandra é investigada por injúria racial e lesão corporal após ter xingado e agredido um grupo de entregadores, incluindo Viviane, que estavam em frente a uma loja em São Conrado. Em uma das agressões, ela chicoteou outro entregador com a coleira de um cachorro.

Vivianne foi à delegacia para prestar esclarecimentos sobre a agressão que sofreu de Sandra, mas foi surpreendida ao ser presa sob a acusação de um mandado em aberto por tráfico de drogas. O caso havia sido registrado na cidade de Laranjal Paulista, no interior de São Paulo. O documento daria voz de prisão até 2036.

Segundo a defesa de Viviane, a entregadora não sabia do mandado de prisão. Ele teria sido determinado após o não cumprimento de medidas cautelares. A advogada ressalta que sua cliente nunca teve outro problema com o Judiciário e reside no Rio de Janeiro há sete anos.

A entregadora ficará na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, até a realização da audiência de custódia. A defesa apresentou um  pedido de revogação da prisão preventiva justificando que Viviane não tinha conhecimento sobre o mandado de prisão em aberto.

Sandra Mathias, ex-jogadora de vôlei acusada de agressão, prestou depoimento também nesta semana mas seguirá em liberdade até as próximas etapas da investigação pelo caso não ter ocorrido em flagrante.


Esta não é a primeira passagem da ex-jogadora pela polícia. Em 2007, Sandra foi acusada de lesão corporal; em 2012, por injúria e ameaça; em 2021, por furto de energia na Praia do Leblon. Ela também responde a um inquérito federal por fraude em licitação.

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