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Entre 2019 e 2022, dez casos de assédio e importunação sexual na Petrobras foram comprovados
Os casos estão relacionados a 81 denúncias feitas por funcionárias da companhia e foram revelados pelo site G1
A Petrobras afirmou que comprovou dez casos de assédio sexual e importunação sexual na companhia, entre 2019 e 2022. As informações foram reveladas nesta quinta-feira 13 pelo site G1 via Lei de Acesso à Informação.
Em abril deste ano, a estatal resolveu promover uma série de investigações sobre denúncias a respeito das práticas, com base em relatos feitos por funcionárias da empresa ao canal de TV GloboNews. As investigações apuraram 80 casos levados à ouvidora da empresa, que centraliza as apurações desde 2019. Um outro caso ainda não teve a apuração encerrada.
Do total apurado, em dez a Petrobras comprovou total ou parcialmente os relatos de assédio e importunação sexual. Em termos percentuais, os casos equivalem a 12,34% das denúncias registradas. Os dados foram obtidos através da Lei de Acesso à Informação (LAI) e confirmados pela assessoria de imprensa da estatal.
Segundo a Petrobras, cinco denúncias resultaram em demissão. Os demais acarretaram em suspensões e providências administrativas. A companhia não informou, porém, onde ocorreram os casos.
De acordo com a publicação, a Petrobras contabilizou quatro novas denúncias de assédio, entre abril e junho deste ano. Duas delas, ainda de acordo com a matéria, aconteceram em 2023. Uma outra aconteceu em 2022, enquanto a quarta não teve o ano identificado.
Além das denúncias de assédio, mais onze denúncias de importunação sexual foram registradas e estão em processo de apuração.
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