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Em um país democrático, Bolsonaro seria afastado e preso, diz Haddad

Em meio às tensões no 7 de Setembro, o presidente voltou a estimular a ofensiva de seus apoiadores contra o STF

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad. Foto: Ricardo Stuckert
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O ex-prefeito de São Paulo e candidato do PT à Presidência em 2018, Fernando Haddad, usou as redes sociais na manhã deste 7 de Setembro para criticar os reiterados ataques de Jair Bolsonaro à democracia.

Em dia de manifestações antidemocráticas estimuladas pelo presidente, o petista afirmou que, em um País “minimamente democrático”, Bolsonaro “seria afastado das suas funções e preso”.

“Só pelo espetáculo grotesco de hoje, que avacalha o Brasil diante do mundo”, acrescentou Haddad.

Nesta manhã, Bolsonaro voltou a incentivar a ofensiva contra o Supremo Tribunal Federal, em especial aos ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.

Em conversa com apoiadores antes da cerimônia do Dia da Independência em Brasília, o chefe do Executivo nacional afirmou, sem citar os magistrados, que o Brasil “não pode continuar refém de uma ou duas pessoas”.

“Não interessa onde elas estejam. Esta uma ou duas pessoas (sic) ou entram nos eixos, ou serão simplesmente ignoradas da vida pública. Este é o meu trabalho. Vou continuar jogando dentro das quatro linhas, mas a partir de agora não admito que outras pessoas, uma ou duas, joguem fora das quatro linhas. A regra do jogo é uma só: respeito à nossa Constituição”, disse Bolsonaro, em vídeo transmitido por seus perfis nas redes sociais.

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