Em SP, Haddad diz que burguesia é cúmplice de um ‘genocídio’

'500 mil mortes, por causa de um genocida que está no poder', declarou o ex-prefeito paulistano em protesto

Foto: Victor Ohana

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O ex-prefeito de São Paulo e candidato do PT à Presidência em 2018, Fernando Haddad, participou neste sábado 19 do protesto contra o presidente Jair Bolsonaro na capital paulista.

Haddad reforçou que, no início da pandemia, declarou que mais difícil do que enfrentar um vírus “era enfrentar um vírus e um verme simultaneamente”.

“Porque estava na cara que esse cara não ia dar a menor bola para o sofrimento da população, que não ia seguir nenhuma recomendação da Ciência ou do Ministério da Saúde. Ele ficou com a palhaçada de falar em tratamento precoce, aglomerar as pessoas, condenar o uso da máscara, chamar de marica quem se cuidava, e o resultado está aí: 500 mil mortes oficiais, por causa de um genocida que está no poder, destruindo empregos, patrimônio público e vidas”, prosseguiu o petista.

“É para isso que o Bolsonaro está aí, com a cumplicidade dessa burguesia, que não tem coragem de pautar o impeachment”, acrescentou.

Segundo Haddad, “em vez de ficar criticando Bolsonaro”, o governador de São Paulo, João Doria, deveria lutar para que o PSDB se mobilize e pressione o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a pautar o impeachment do ocupante do Palácio do Planalto.

“Só o impeachment vai salvar a democracia e vidas”, disse ainda o ex-presidenciável.


 

 

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