CartaExpressa

Em seu 1º voto presencial, Dino desempata julgamento sobre advogado no STF

O novo ministro divergiu do relator, Luiz Fux, na análise de um habeas corpus

Em seu 1º voto presencial, Dino desempata julgamento sobre advogado no STF
Em seu 1º voto presencial, Dino desempata julgamento sobre advogado no STF
O ministro do STF Flávio Dino. Foto: Sergio Lima/AFP
Apoie Siga-nos no

O ministro Flávio Dino desempatou um julgamento na 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal, nesta terça-feira 27, em sua primeira sessão presencial. Na ocasião, ele votou por manter a tramitação de uma ação penal contra um advogado suspeito de lavagem de dinheiro e exploração de prestígio.

O relator do caso, Luiz Fux, votou por acolher o habeas corpus e trancar a ação. Cristiano Zanin seguiu esse entendimento.

Na sequência, Cármen Lúcia divergiu do relator e Alexandre de Moraes a acompanhou, igualando o placar. Coube ao mais novo ministro, então, desempatar a votação, reforçando a divergência.

Flávio Dino apontou em seu voto “ausência dos requisitos excepcionais que autorizam o trancamento da ação penal em sede do habeas corpus no Supremo”.

O advogado que acionou o STF foi denunciado pelo Ministério Público Federal por supostas práticas de exploração de prestígio e lavagem de dinheiro. Também entraram na mira do órgão um então juiz federal, ex-assessores da Justiça e outro advogado.

A discussão chegou ao Supremo em 2021, com a tentativa de encerrar o processo em trâmite na Justiça Federal do Rio Grande do Norte.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo