CartaExpressa
Em São Bernardo, ‘sommeliers de vacina’ irão para fim da fila
Medida, anunciada pelo prefeito da cidade Orlando Morando (PSDB) passa a valer a partir desta quinta-feira
A partir desta quinta-feira 1 quem se recusar a tomar vacina contra a Covid-19 por querer escolher o fabricante do imunizante irá para o fim da fila na cidade de São Bernardo do Campo. A medida foi anunciada na quarta-feira 30 pelo prefeito Orlando Morando (PSDB).
O prefeito explicou que, diante à recusa, a pessoa assinará um documento e só poderá voltar à fila de imunização depois que todas as pessoas da cidade tiverem sido vacinadas, ou seja, o último adulto de 18 anos.
“Para quem se recusar a tomar a vacina que está disponível naquele posto, será submetido um documento para que você assine. Se você se recusar a assinar, duas testemunhas que estão trabalhando assinarão dando fé. Essas pessoas que se recusarem a tomar a vacina no dia serão submetidas para o fim da campanha de imunização”, afirmou o prefeito durante uma live.
“Não tem cabimento, tem uma estrutura preparada, tem vacina que tem prazo porque você abre o frasco e precisa vacinar. E as pessoas dizem que essa vacina não toma. É um direito seu, ninguém faz nada obrigado, mas também um direito nosso colocar no fim da fila”, completou o gestor municipal ao reforçar que a escolha por vacina atrapalha a logística da campanha e a busca por uma imunização coletiva.
Relacionadas
CartaExpressa
Deputado pede que MP apure ameaças a professora que corrigiu aluna por dizer que Moraes ‘acaba com as leis’
Por CartaCapitalCartaExpressa
MP acompanha investigação policial contra papelaria que se recusou a atender LGBTs
Por Caio CésarCartaExpressa
Atlas aponta empate triplo para a prefeitura de Manaus; confira os números
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.