O novo ministro do Turismo, Gilson Machado, defendeu nesta quinta-feira 17 a possibilidade de os brasileiros promoverem festas “com público entre 150 e 300 pessoas” neste fim de ano, contrariando as recomendações de especialistas. O Brasil vive cenário de alta nos casos e mortes por Covid-19.
“As festas de Réveillon têm que acontecer. Não dá para liberar grandes aglomerações, mas festas com público entre 150 e 300 pessoas, sim. A gente tem que viver a vida, não dá para morrer por antecipação. O governo teve mais de 250 infectados pela Covid-19 e ninguém morreu. Eu tive coronavírus e, graças a Deus, não tenho o que reclamar da Covid comigo. Somos solidários às perdas, mas precisamos levar a vida”, declarou o ministro ao programa Pânico, da rádio Jovem Pan.
O País atravessa um delicado período de ascensão nos números da Covid-19. Entre a terça-feira 15 e a quarta-feira 16, foram 936 mortes e mais de 70 mil casos registrados. A média móvel de mortes nos últimos sete dias é de 677. No dia 16 de novembro, era de 484. Já a média móvel de casos no período é de 44.594. Há um mês, era de 28.776.
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