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Em meio a tensão, Musk reage a Maduro e o desafia para um ‘duelo’

Nas redes sociais, o bilionário desafiou o chavista para uma briga cara a cara; ‘Te levarei a Guantánamo’, disse

Em meio a tensão, Musk reage a Maduro e o desafia para um ‘duelo’
Em meio a tensão, Musk reage a Maduro e o desafia para um ‘duelo’
Elon Musk, proprietário da rede X. Foto: Sergei GAPON / AFP
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Há quem busque resolver problemas geopolíticos com extensas negociações e ponderação, como manda a cartilha da boa diplomacia. Há, por outro lado, quem apele para ataques armados, como no atual conflito entre Rússia e Ucrânia. E há quem tente solucionar na confronto cara a cara.

É o caso, ou ao menos, a promessa, do empresário Elon Musk e do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro

Na última terça-feira 30, Maduro, enfrentando forte pressão internacional por conta do resultado das eleições venezuelanas, provocou o empresário.

“[Musk] quer controlar o mundo, já controla a Argentina […] Você quer briga, Elon Musk?”, questionou Maduro. “Estou pronto, sou filho de [Simón] Bolívar e [Hugo] Chávez, não tenho medo de você”, disse Maduro, em postagem nas redes sociais.

Musk, que é dono da rede X – o antigo Twitter –, respondeu ao pedido, dizendo “aceito”. Em seguida, ao comentar o com seguidores, Musk disse que “ele [Maduro] vai amarelar”.

Na sequência, Musk chegou a dizer que levaria o presidente venezuelano até Guantánamo, a prisão norte-americana incrustada no sul de Cuba. “Te levarei a Gitmo [uma abreviação de “Guantánamo”] em um burro”, disse o empresário.

Enquanto isso, a Venezuela enfrenta uma onda de protestos, tanto por apoiadores de Maduro que respaldam o resultado, como por opositores que questionam o resultado.

Segundo o Observatório Venezuelano de Conflitos Sociais, mais de trezentas manifestações já aconteceram no país, desde o último final de semana. Centenas de pessoas já foram presas, incluindo o líder do partido Vontade Popular (de oposição), Freddy Superlano. 

Segundo as ONGs Foro Penal; Justiça, Encontro e Perdão; e Laboratório de Paz, doze pessoas já morreram nos protestos recentes na Venezuela.

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