CartaExpressa

Em meio a seca, ONS determina que térmicas fiquem de ‘prontidão’ para garantir energia

Neste mês, bandeira amarela voltou a ser acionada após mais de dois anos

Em meio a seca, ONS determina que térmicas fiquem de ‘prontidão’ para garantir energia
Em meio a seca, ONS determina que térmicas fiquem de ‘prontidão’ para garantir energia
Sede da Aneel. Foto; Divulgação/ASCOM
Apoie Siga-nos no

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) determinou que as as térmicas do país fiquem de “prontidão” para garantir o abastecimento de energia elétrica. Em carta enviada na semana passada, o órgão diz que o alerta se impõe por conta do período seco no país.

As poucas chuvas nos últimos meses levaram a bacias hidrográficas do país a ficarem abaixo da média histórica. Por outro lado, destaca o documento, o consumo de energia continuou subindo.

Assim, o órgão solicita “maximização da disponibilidade de geração térmica”, bem como a “prontidão das usinas de modo a garantir o atendimento eletroenergético em caso de necessidade de despacho para atendimento ao SIN [Sistema Interligado Nacional] ao longo do período seco e transição para o período úmido 2024/2025”.

Agora, as empresas devem informar os seus cronogramas de manutenção, bem como relatar eventuais problemas ligados à hibernação e à falta de combustíveis. O indicativo vale até o próximo dia 31 de julho. 

Nesse contexto, a bandeira amarela voltou a ser acionada no país, neste mês, após dois anos. Na prática, a medida tomada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acontece por conta do maior uso de usinas termelétricas, o que deverá tornar, para os consumidores, a conta de energia mais cara.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo