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Em meio à debandada no União Brasil, Bivar se recusa a ‘perder’ Ministério do Turismo: ‘Indicação é do partido’

Cargo é ocupado por Daniela do Waguinho, que pediu ao TSE autorização para se desfiliar da legenda

Em meio à debandada no União Brasil, Bivar se recusa a ‘perder’ Ministério do Turismo: ‘Indicação é do partido’
Em meio à debandada no União Brasil, Bivar se recusa a ‘perder’ Ministério do Turismo: ‘Indicação é do partido’
Luciano Bivar. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O presidente do União Brasil, Luciano Bivar, rejeitou a possibilidade de seu partido deixar de ocupar o Ministério do Turismo mesmo com a provável saída de Daniela Carneiro da legenda. A declaração foi dada pelo político ao jornal O Globo desta terça-feira 11.

“Sobre a Daniela, é importante lembrar que a indicação dela no ministério é do União”, respondeu Bivar ao jornal. “A indicação é do partido”, reforçou logo em seguida.

A ministra do Turismo pediu, nesta segunda-feira, autorização do Tribunal Superior Eleitoral para deixar a sigla sem sofrer punições pelas regras de fidelidade partidária. Ela alega estar sofrendo ‘assédio político’ por parte da cúpula da legenda. Seu marido, Waguinho, já rumou ao Republicanos. Ele é prefeito de Belford Roxo e, como executivo municipal, não precisa seguir amarras da fidelidade partidária.

Outros deputados do Rio de Janeiro também pediram ao tribunal para sair da sigla. Eles relatam terem sofrido, além de pressões autoritárias por parte de Bivar e Antonio Rueda, itens como a retirada de senhas e o bloqueio de verbas partidárias entram na lista de argumentos usados para pedir a desfiliação. Há, ainda, divergências na distribuição de cargos no governo do estado e na prefeitura do Rio de Janeiro.

Sobre a debandada, Bivar faz pouco caso de Waguinho, mas disse rejeitar os argumentos dos parlamentares e de Daniela:

“Waguinho não é deputado, ele vai para onde quiser. Mas quem tem mandato precisa cumprir a lei. […] Ninguém se desfilia de um partido sem obedecer à legislação da fidelidade partidária. A Executiva nacional investiu mais de R$ 60 milhões para eleger deputados no Rio. Mandato parlamentar não é uma coisa banal”, destacou.

“Ainda não recebi qualquer notificação judicial sobre essas saídas, apenas uma carta de insatisfação. Mas ninguém tem livre trânsito partidário por simples desagrado com qualquer tema”, completou.

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