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Em carta, Moro pede combate à ‘sexualização precoce’ e defende a ‘não ampliação’ do aborto

O documento, divulgado nesta segunda-feira 7, é dirigido especialmente ao eleitorado evangélico

O senador eleito Sergio Moro. Foto: Mauro Pimentel/AFP
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O ex-juiz Sergio Moro, pré-candidato do Podemos, divulgou nesta segunda-feira 7 uma “Carta de Princípios para os Cristãos”, dirigida especialmente ao eleitorado evangélico.

No texto, Moro defende valorizar “a autonomia da instituição familiar” e diz que respeitará “as preferências afetivas e sexuais de cada indivíduo”. Também alega que o “Estado deve evitar ao máximo invadir a esfera da liberdade privada, assim como deve preservar as crianças e adolescentes da sexualização precoce”.

O ex-ministro de Jair Bolsonaro prega a defesa da “não ampliação da legislação em relação ao aborto” e “da preservação da vida humana em todas as suas manifestações, conforme lei brasileira em vigor”.

A carta ainda diz reconhecer “a educação como essencial ao desenvolvimento humano e social, incluindo a formação escolar, familiar e social, respeitando o ensino privado confessional e a autoridade dos pais na condução da educação moral e religiosa dos filhos, nos termos das leis em vigor no país, e incentivando a pesquisa na sua forma mais ampla e avançada, sem doutrinações“.

A Carta aos Cristãos sai em defesa, por fim, da “imunidade tributária” das “Organizações Religiosas e de Terceiro Setor confessionais”.

Pesquisa PoderData divulgada nesta segunda 7 mostra que Jair Bolsonaro (PL) lidera as intenções de voto para o 1º turno das eleições entre os evangélicos, com 42%. Lula (PT) vem em 2º lugar, com 35%. Nesse grupo, Moro marca apenas 5%.

Entre os católicos, Lula lidera com folga, chegando a 42%, ante 24% de Bolsonaro e 10% de Moro.

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