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Em carta aberta, comissão de direitos humanos alerta cúpula de Biden sobre Bolsonaro

‘O governo Bolsonaro vem mudando de discurso, mas não de política’, escrevem membros da Comissão Arns de Direitos Humanos

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e o presidente da República, Jair Bolsonaro. (Foto: Marcos Corrêa/PR)
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Com a Cúpula de Líderes sobre o Clima prestes a acontecer na quinta-feira 22, os movimentos sociais brasileiros continuam endereçando cartas abertas aos participantes do evento a fim de alertá-los ao discurso do presidente Jair Bolsonaro sobre a situação do meio ambiente no Brasil.

Dessa vez, a Comissão Arns de Direitos Humanos alerta, em carta, que “o governo Bolsonaro vem mudando de discurso, mas não de política” devido a pressões da sociedade civil brasileira e da comunidade internacional.

Assinada por nomes como o líder indígena Ailton Krenak, os ex-ministros José Carlos Dias e Paulo Sérgio Pinheiro, a filósofa Sueli Carneiro e a socióloga Margarida Genevois, presidente de honra da Comissão Arns, o documento afirma que os avanços liderados pelo Brasil do passado “vêm sendo revertidos sob o governo do Sr. Jair Bolsonaro, que, por palavras e atos, estimula os agentes da devastação”.

Entre os exemplos, está a famosa fala do ministro Ricardo Salles na reunião ministerial de abril de 2020, na qual ele destaca a oportunidade para “passar a boiada” em normas infralegais relativas às políticas públicas de meio ambiente, assim como as declarações de Bolsonaro acerca dos povos indígenas precisarem ser “integrados” à civilização”.

“Os inimigos do meio ambiente e da Floresta Amazônica são muitos e difíceis de combater. Mas não são maioria. Porém, hoje eles  têm, no governo federal, um aliado ativo. Isso precisa mudar, pelo bem do Brasil e do planeta”, escrevem. 

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