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Em ato com religiosos, Lula lamenta avanço da ‘direita raivosa’ e repudia ataques a padres

De acordo com a campanha petista, 200 religiosos participaram de agenda com o ex-presidente, em São Paulo, nesta segunda 17

O ex-presidente Lula durante evento com religiosos em 17 de outubro. Foto: Nelson Almeida/AFP
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O candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu nesta segunda-feira 17, em São Paulo, com lideranças católicas. De acordo com a campanha petista, 200 religiosos participaram do evento. No discurso, o ex-presidente afirmou nunca ter visto o Brasil “tomado pelo ódio” como hoje.

“Eu tenho lido notícias de padres atacados durante a missa porque estão falando da fome, da pobreza e da democracia. Eles estão sendo atacados por pessoas que sempre conviveram com a gente, e a gente não sabia que essa pessoa tinha tanto ódio dentro dela”, disse Lula.

Na última quarta-feira 14, bolsonaristas interromperam uma missa e hostilizaram um padre durante cerimônia na paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Fazenda Rio Grande (PR). O episódio ocorreu após o religioso criticar o armamentismo e o uso da fé com fins eleitorais.

A cena é semelhante ao que aconteceu no santuário de Aparecida, em São Paulo, em 12 de outubro, quando bolsonaristas hostilizaram jornalistas da TV Aparecida, intimidaram pessoas que vestiam vermelho e vaiaram discursos sobre a fome no Brasil.

Nesta segunda, Lula ainda criticou o que chamou de “direta raivosa”, cuja influência cresceu ao longo dos últimos anos em diversos países.

“Estamos vendo a direita ganhar espaço em muitos lugares, uma direita raivosa. Pessoas que não conhecem a palavra ‘democracia’, a palavra ‘respeito’.”

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